Comboio em Viseu

TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2006
Comboio para Viseu!






Um comboio para Viseu? E porque não? Já o tivemos! Os transportes não são apenas alcatrão!
Viseu é a maior cidade da Europa continental que não é servida pelo caminho-de-ferro! Ligar Viseu à rede convencional e à Europa "deverá constituir um desígnio nacional nas políticas de obras públicas prioritárias nacionais, aproveitando-se o facto da região permanecer elegível para Fundos Europeus de Objectivo I, no próximo Quadro Comunitário de Apoio".
A linha do caminho de ferro representa para Viseu o investimento no futuro. Benefeciando a fixação de indústria, o desenvolvimento do comércio, o menor número de carros na estrada, um beneficio ambiental e social, uma ligação útil em Portugal e a mais fácil circulação de pessoas e bens com a Europa! O investimento é pequeno para os beneficios que acarreta. Vamos todos, sem excepção, lutar por esse direito. Viseu merece esta ligação!

SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2007
Presidente da Câmara Municipal de Viseu (a maior cidade europeia sem comboio) insiste hoje no DN na necessidade de Viseu (voltar a) ter uma ligação ferroviária. Aparentemente está planeada a construção de uma linha de média/alta velocidade de Aveiro a Salamanca, que obviamente deverá passar por Viseu.
É de tirar o chapéu ao senhor-rotundas, por pegar numa luta que eu achava esquecida e desprezada. Contrasta com a atitude do presidente da Câmara de Bragança de há alguns anos, que mostrou algum desprezo pela possibilidade da linha de TGV Salamanca-Galiza passar por essa cidade.
Parabéns Fernando Ruas.









Comboios em Viseu
2008-05-23 20:02:00
Trinta e sete anos separam estas duas imagens. Entretanto perdemos os comboios a vapor, as velhas automotoras e duas linhas de via reduzida. Enquanto esperamos pela mítica ligação à linha da Beira-Alta ou pelo "TGV" podemos conhecer a cidade neste comboio turístico que não passa de um jeep disfarçado de comboio para uso de turistas e curiosos. No Verão passado foi muito procurado e andou muitas vezes com a lotação esgotada.Foto "gamada" neste amigo dos comboios - "4esquinas

Viseu é a maior cidade da europa sem linha de comboio.
E depois dizem que querem benefeciar o interior...[8)]

No século XIX havia 2 linhas de comboio, no século XXI
não há nenhuma. [8)]
A linha da Beira Alta passa a 20 kms de Viseu, e a ligação
da cidade de Viseu a esta linha iria beneficiar o aproveitamento
desta linha, que já está modernizada e electrificada.

Combóios regressam a Viseu!
Maio 18, 2004 By: Rui Cerdeira Branco Category: Política
Silogismo primeiro:
Ouvi dizer que o nosso Primeiro Ministro que tanto gosta de cumprir promessas afiançou que a Universidade Pública para Viseu vai mesmo ser concretizada (um dia). Ora como não é admissível haver Universidade sem Combóio - ou acham que é? - a Refer pode já começar a preparar o restauro da linha de Santa Comba Dão até Viseu.
Silogismo Derivado:
Regressando o comboio a Viseu, é evidente que o senhor Ruas - presidente da Câmara de Viseu - exigirá que este se enquadre na moderna tradição arquitectónica da cidade.
Viseu, fim de linha, terá a primeira estação ferroviária em rotunda do país.
Emília Amaral


A estação do caminho-de-ferro devia ter desaparecido ou foi um erro político?
Na situação em que estava não interessava nada. O erro foi fazerem o ramal de Santa Comba a Viseu em via estreita. Ela era para ser em via larga mas, como para cima do Douro, as vias eram em via estreita, fizeram esta também em via estreita e matou o caminho-de-ferro em Viseu. Mesmo assim, o ramal do Dão prestou muito serviço á cidade. Eu recordo-me da minha aldeia [Torredeita], de Farminhão [concelho de Viseu] e por aí fora, desenvolveram-se graças ao comboio.

Era importante o comboio regressar a Viseu?
Era muito importante. Não há nada que substitua o comboio. Os políticos deviam trabalhar nisso muito a sério. Ainda hoje não compreendo porque é que a linha da Beira Alta se desviou da capital [Viseu]. Viseu tem sofrido por essa ausência.
Há hoje muitos críticos sobre a forma como se estão a deixar desaparecer locais emblemáticos da cidade, por exemplo, alguns cafés históricos. Concorda?
(Pensa). É verdade e a maior perda foi o café do Rossio, onde é hoje o banco. Era o centro de tudo.